sábado, 4 de fevereiro de 2012

Sistema Nervoso Simpático



O sistema nervoso simpático é um dos componentes do sistema nervoso autónomo, o qual é responsável pelo controlo involuntário de vários órgãos internos. 


O sistema nervoso simpático atua de modo oposto ao parassimpático, preparando o organismo para reagir em situações de medo, stress e excitação, adequando o funcionamento de diversos sistemas internos para um elevado estado de prontidão.


O sistema nervoso é, juntamente com o sistema endócrino, o agente regulador de toda a atividade do organismo. No entanto, não atua através de mensageiros químicos libertados para o sangue como o sistema de glândulas endócrinas, que se baseia na secreção de hormonas. O seu mecanismo de atuação é muito mais rápido, em virtude de ser baseado na transmissão de impulsos elétricos (impulsos nervosos), através de células especializadas no processo de condução nervosa - os neurónios.


O sistema nervoso divide-se em dois grandes grupos genéricos, o sistema nervoso central e o sistema nervoso periférico. Neste último sistema, estão situados os nervos que saem do sistema nervoso central em direção a diversas zonas do organismo, afim de conduzir aos órgãos efectores as respostas definidas por este, bem como de recolher informação, e o sistema nervoso autónomo, o qual controla a atividade involuntária e inconsciente da maior parte dos órgãos e glândulas do organismo, assegurando o seu funcionamento automático, independentemente da vontade do sujeito. 


Por sua vez, o sistema nervoso autónomo pode ser dividido em dois subsistemas, que desencadeiam ações antagónicas, regulando assim de um modo totalmente efetivo as funções orgânicas, consoante seja necessário o seu estímulo ou depressão: o sistema nervoso simpático e o sistema nervoso parassimpático.


O sistema nervoso simpático é, basicamente, um sistema de excitação, que ajusta o organismo para suportar situações de perigo, esforço intenso, stress físico e psíquico. Ele atua ao nível dos diferentes aparelhos do organismo, desencadeando alterações diversas. São exemplos da sua ação a dilatação pupilar, o aumento do diâmetro da traqueia e dos brônquios (aumentando a capacidade de débito respiratório), taquicardia (aumento da frequência cardíaca, que acelera a circulação do sangue e o consequente aporte de nutrientes às células, incrementando a produção de energia), estimulação da produção de adrenalina e noradrenalina nas glândulas suprarrenais, intensificação da libertação da glicose armazenada no fígado, diminuição dos movimentos peristálticos intestinais, vasoconstrição da pele e eriçamento dos pelos e cabelos.



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