O picolinato de crómio é sonsiderado como a melhor fonte de crómio. O crómio é um pequeno mineral essencial para a produção de insulina no corpo.
Insulina é uma hormona produzida naturalmente pelo corpo que estabiliza os níveis de açúcar no sangue. O fermento da cerveja é considerado a melhor fonte de crómio. Contudo, comidas como o carolo de milho, o trigo mourisco, as maçãs, as beterrabas, os tomates, o gérmen e o farelo do trigo, e as batabtas doces são fontes excelentes também.
O picolinato de crómio (PC) é uma forma do crómio, um elemento químico presente no corpo humano. Vários estudos científicos têm revelado que este mineral é precioso para o combate das diabetes.
Um desses estudos analisou 180 diabéticos tipo 2 e os resultados foram realmente espectaculares: após 4 meses, os pacientes que tomaram 500 mg de picolinato de crómio duas vezes por dia deixaram de apresentar os sinais tradicionais de uma pessoa diabética. Os níveis de açúcar no sangue e de insulina desceram para perto daquilo que é considerado o normal. Para além disso, os níveis de hemoglobina A1c, cuja medição indica qual os nível de açúcar no sangue, também desceram para o normal [*1].
Um estudo que se seguiu acompanhou 833 diabéticos tipo 2 que também consumiram 500 mg de picolinato de crómio duas vezes ao dia. O resultado: uma redução significativa de açúcar no sangue. Para além disso, mais de 85% dos pacientes registaram uma redução dos sintomas comuns dos diabéticos: sede excessiva, fadiga e vontade frequente de urinar. Não foram registados efeitos negativos [*2].
Outro estudo mostrou uma redução de 40% dos níveis de resistência à insulina [*3].
Muitos pacientes com diabetes tipo 1 e tipo 2 que se encontram numa fase avançada da doença respondem positivamente à suplementação à base de picolinato de crómio. Cerca de 70% dos diabéticos de ambos os tipos mostraram melhorias após tomarem 200 mg de picolinato de crómio uma vez por dia. Alguns deles registaram um aumento da sensibilidade à circulação de insulina, o que possibilitou a redução das doses de insulina que tinham de injectar diariamente no seu corpo [*4].
Um estudo conduzido pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América mostrou que o picolinato de crómio é mais bem absorvido pelos tecidos (tanto musculares como do rim) do que o nicotinato de crómio e o cloreto de crómio [*5]. A absorção do mineral pelos tecidos é essencial uma vez que, para ter o efeito pretendido, ele tem de passar pelos ácidos do aparelho digestivo.
O picolinato de crómio ajuda a insulina a trabalhar de forma mais eficaz no organismo. Os pacientes diabéticos testados que tomaram 200 mg deste suplemento apresentaram melhorias razoáveis. No entanto, essas melhorias não chegarem ao nível das registadas pelos pacientes que tomavam 1000 mg por dia.
Infelizmente, muitas pessoas nem sequer tomam o mínimo recomendado de 50 mg de PC por dia. Um exemplo conduzido por investigadores norte-americanos revelou que os homens consomem 33 mg de PC por dia, enquanto que as mulheres consomem apenas 25% [*6].
REFERÊNCIAS OU NOTAS:
[*1] – Elevated intakes of supplemental chromium improve glucose and insulin variables in individuals with type 2 diabetes, Diabetes Vol. 46 Nº 11 1786-1791 , Novembro 1997 (LINK)
[*2] – Follow-up survey of people in China with type 2 diabetes mellitus consuming supplemental chromium, The Journal of Trace Elements in Experimental Medicine Vol. 12 – Issue 2, Págs. 55-60, Maio 1999 (LINK)
[*3] – Effect of chromium picolinate on insulin sensitivity in vivo, The Journal of Trace Elements in Experimental Medicine Vol. 12 – Issue 2, Págs. 71 – 83, Maio 1999 (LINK)
[*4] – Ravina A, Slezak L, Rubal A, et al., Clinical use of the trace element chromium (III) in the treatment of diabetes mellitus, The Journal of Trace Elements in Experimental Medicine 8: 183-190, 1995
[*5] – Lack of toxicity of chromium chloride and chromium picolinate in rats, Journal of The American College of Nutrition Vol. 16 – Issue 3 273-279, 1997 (LINK)
[*6] – Chromium intake, absorption and excretion of subjects consuming self- selected diets, The American Journal of Clinical Nutrition Vol. 41, 1177-1183, 1985 (LINK)
Sem comentários:
Enviar um comentário